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100 pessoas participaram da Caminhada Agosto Lilás em Santa Bárbara

Cerca de 100 pessoas participaram da ‘Caminhada Agosto Lilás” na manhã deste domingo (18). O evento, promovida pelo Conselho de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher de Santa Bárbara d´Oeste em parceria com o SSPCIC (Serviço Social em Promoção da Cidadania Imaculada Conceição) abriu as atividades em comemoração aos 18 anos da Lei Maria da Penha.  

A  caminhada saiu por volta das 8h, do Centro Social Urbano, e seguiu até o Parque Araçariguama, sendo encerrada com ‘aulão’ pelo grupo de dança Amigos do Flash Back e um café comunitário. 

As atividades para marcar o “Agosto Lilás” prosseguem até o dia 27. Na terça-feira (20) será realizada uma  Roda de Conversa na UBS Planalto do Sol, às 9h; dia 22 iniciam as atividades das técnicas do projeto ‘Tempo de Superação’ (Grupo Reflexivo com Homens Agressores), do SSPCIC, no Centro de Referência da Mulher; roda de conversa sobre Violência Doméstica na Faculdade Anhanguera, às 19h30; dia 27, reencontro “Mulheres de Atitude” na Casa Social do SSPCIC (Rua Cuiabá, 628, no Bairro Cidade Nova); e atividade no Centro de Referência da Mulher, com técnicas da Casa Abrigo e da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e integrantes do Anjo da Guarda, às 9h e 13h. 

A presidente do Conselho da Mulher, Juliana Rodrigues, que é subcomandante da Guarda Civil Municipal, avaliou a caminhada como muito positiva.  “Esse mês de agosto é um mês bem representativo para as mulheres, pelo fim da violência contra elas, e essa Caminhada vem para fortalecer essa causa e esse enfrentamento à violência e conscientização. Com a pandemia muita coisa ficou parada, mas voltamos com força total neste ano para que no ano que vem seja mais estruturada, tenha mais apoiadores e mais pessoas participando para que a gente possa causar uma transformação no nosso município”, afirmou.  

Sobre os índices de violência feminina em Santa Bárbara, a presidente do Conselho falou que infelizmente, como no Brasil, Santa Bárbara também está inserida nesse contexto. “Porém, a nossa rede de proteção à mulher aqui é muito positiva. Nós temos abrigo para mulheres, temos o Centro de Referência e Saúde da Mulher, temos a Patrulha do Anjo da Guarda da GCM que monitora esses casos de violência e medida protetiva na cidade, e temos a DDM-Delegacia de Defesa de Mulher. Nosso município é um dos pouco privilegiados dentro de poucos no Estado de São Paulo, que tem uma rede tão forte e tão consolidada para apoiar as mulheres vítimas de violência”, afirmou Juliana Rodrigues. 

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