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Governo Federal assina contrato para construção de 794 unidades do Minha Casa Minha Vida

A Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cidade assinam, nesta quinta-feira, 27/11, às 19h, no Centro Pastoral São José, contratos de obras através do programa Minha Casa Minha Vida Entidades. Ao todo serão 794 novas unidades habitacionais construídas através de autogestão comunitária geridas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1 e Unificação das Lutas de Cortiço e Moradia (ULCM), ambas filiadas à União dos Movimentos de Moradia do Estado de São Paulo (UMM/SP).

As famílias selecionadas para todos os projetos estão enquadradas no programa Minha Casa Minha Vida, Faixa 1, ou seja, possuem renda até R$ 2.850,00 reais.

Três empreendimentos são da Leste 1, que somam os mutirões localizados no Parque São Rafael, Jerônimo Alves, Dorothy Stang e Martin Luther King. Os terrenos para esta obra, que beneficiará 700 famílias, foram comprados em 2016, durante o governo de Dilma Rousseff, desde então, os mutirantes apresentaram o projeto e cuidaram do espaço com Viveiro de Mudas, Horta Comunitária, Curso de Formação, sempre esperando pelo momento de iniciar os trabalhos de construção de moradias.

A obra será construída por autogestão. Isso quer dizer que não será realizada por construtora, mas sim por famílias organizadas em comissões, responsáveis pela compra dos materiais, contratação de trabalhadores para execução de mão de obra especializada e trabalho de mutirão nos finais de semana.

Além de participar da construção, as famílias vão administrar os recursos, a recuperação ambiental, comprar os materiais, fazer o controle da logística, da qualidade da obra e prestar contas ao Estado. O modelo da autogestão de moradia conta também com equipes de saúde, cozinha e ciranda para o cuidado das crianças.

Ocupação Vila Monumento

Outro contrato a ser assinado nesta quinta-feira, 27/11, é o da Ocupação Vila Monumento, gerida pela ULCM. Quando as famílias ocuparam o edifício que pertencia ao INSS, há mais de 10 anos, havia pouco interesse do setor imobiliário no bairro da Vila Monumento, no Centro expandido da capital.

De lá para cá as 94 famílias conviveram com um local pouco apropriado para moradia, e resistiram ao assédio do crescente poder especulativo na área e às ameaças judiciais de despejo.

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