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Ruínas históricas da Ilha Anchieta são restauradas pelo Governo de SP 

A Ilha Anchieta, localizada em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, abriga ruínas que contam histórias, como as estruturas do antigo presídio de segurança máxima que funcionou ali e que foi palco de uma das mais sangrentas rebeliões de presos políticos da história do país, em 1952. Desde o início do ano, essas edificações passam por um importante processo de restauração conduzido pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

São quase R$5 milhões de investimento num minucioso trabalho de contenção, conservação e restauro das ruínas do Parque Estadual Ilha Anchieta (PEIA). O edital da obra prevê a remoção de sujeira e trechos de massas; aplicação de impermeabilizantes; afixação de barras de aço para contenção; aplicação de resina epóxi onde indicado; preenchimento de vãos maiores com graute; aplicação de argamassa natural; tratamento de desplacamento; tratamentos anticorrosivos de aço; fixação de peças soltas; instalação de batentes; ancoragem de barras nas alvenarias; tratamento das madeiras com recomposições conforme metodologia indicada; reforma das plataformas dos pavilhões; recomposição dos pisos de lajota e de piso nivelado em concreto; restauro e recomposição dos ladrilhos hidráulicos dos ambientes cozinha e padaria e limpeza geral de todos os ambientes. A obra tem previsão de término em fevereiro de 2025.

“É um trabalho fundamental para a preservação desse patrimônio histórico tão importante e um primeiro passo para que o espaço possa receber cada vez mais visitantes de forma segura”, enfatiza o diretor da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz.

Atualmente, a visitação às ruínas dos oito pavilhões do presídio está suspensa e deve ser retomada, de forma guiada, após a finalização da obra. A equipe conta com monitores totalmente preparados para explicar a parte histórica do local.

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