Prefeitura de Sumaré promove formação continuada sobre Educação Inclusiva
A Secretaria Municipal de Educação de Sumaré, por meio do Núcleo de Inclusão e em parceria com o Centro de Formação da Educação Municipal de Sumaré (CEFEMS), realizou na manhã de quarta-feira (06) uma nova etapa da formação continuada destinada a diretores, diretores assistentes e supervisores da Rede Municipal de Ensino. A iniciativa, segundo a secretaria, reforça o compromisso com uma educação pública de qualidade, equitativa e socialmente justa, com foco no fortalecimento das práticas inclusivas e antirracistas no cotidiano escolar.
A formação abordou dois eixos centrais: o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o Letramento Racial. O objetivo foi oferecer subsídios teóricos e práticos que apoiem as equipes gestoras na construção de estratégias eficazes que garantam a todos os estudantes o direito à aprendizagem e à participação plena na vida escolar.
“O fortalecimento das práticas inclusivas e antirracistas parte do princípio de que a escola deve acolher e valorizar as diferenças. Formar os gestores para esse olhar é essencial para transformar a realidade educacional do município”, destacou o secretário de Educação, Danilo de Azevedo.
Durante o encontro, o núcleo do AEE promoveu discussões sobre a organização do serviço no contexto escolar, o papel das equipes gestoras na articulação das ações inclusivas e as responsabilidades legais referentes à inclusão dos estudantes público-alvo da Educação Especial. A formação buscou ampliar o entendimento sobre práticas educativas que assegurem o acesso equitativo ao currículo e promovam uma cultura escolar acolhedora e democrática.
Já o coordenador Luis Eduardo Alvares conduziu as reflexões sobre o Letramento Racial, trazendo à tona os aspectos históricos das desigualdades raciais, da discriminação e do racismo estrutural que ainda persistem na sociedade. A proposta visa apoiar os gestores na incorporação da diversidade étnico-racial como elemento central do trabalho pedagógico, estimulando ações educativas que celebrem a pluralidade cultural brasileira e promovam o respeito às diferenças.
O formador André Benitez complementou a formação com a apresentação do Programa Nacional para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas (PNEERQ), que tem como base a Lei 10.639/03. A legislação tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, e o programa busca implementar uma abordagem pedagógica comprometida com o enfrentamento das desigualdades e a valorização da identidade negra na educação básica.