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Ações de combate ao mosquito da Dengue acontecem em Sumaré

Com o período chuvoso e água parada, somados às altas temperaturas, é necessária atenção e cuidados redobrados para evitar a dengue. A Prefeitura de Sumaré, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, mantém um trabalho constante de identificação de possíveis criadouros do Aedes aegypti em todas as regiões do município..

De acordo com o último boletim da Vigilância Epidemiológica, durante todo o ano de 2022 foram confirmados 1.000 casos de dengue no município de 2.549 notificações. As regiões do Matão, Maria Antônia e Central são as que tiveram maior número de casos confirmados, respectivamente. No Matão foram 238 casos, enquanto no Maria Antônia foram 231 casos e na região Central 213 registros da doença.

Já os casos de Chikungunya e Zika totalizam quatro casos confirmados, sem vítimas fatais.

“Os agentes de endemias fazem o trabalho focado em visitas casa a casa, com a verificação dos quintais, aplicação de larvicida (quando necessário), além de orientações e distribuição de panfletos sobre os sintomas das arboviroses e medidas de controle da proliferação do mosquito. Os trabalhos contaram com a participação das equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que retiraram os materiais inservíveis, eliminando possíveis criadouros para o Aedes aegypti”, explica a superintendente da Vigilância Epidemiológica, Denise Barja.

Denise afirma que, atualmente, a cidade conta 35 agentes de endemias divididos em três equipes completas responsáveis por percorrer o município. Os colaboradores são devidamente identificados com uniformes e crachás e, em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo canal de atendimento 156

Sobre as medidas de controle adotadas, a superintendente diz que as principais são: distribuição de big bags (sacolas para descarte regular de coleta seletiva, telas para cobertura de caixas d’água, operações para coleta de entulhos, além do levantamento de informações necessárias para elaboração do IB (Índice de Breteau) – valor numérico que leva em consideração a densidade larvária pelo número total de locais visitados. A previsão é que o resultado desta edição seja divulgado até fevereiro. Anualmente são realizados quatro levantamentos para o cálculo do índice.

“Devem ser vistoriadas, pelo menos, 600 casas por região, sendo mais de 4 mil residências a serem vistoriadas a procura de larvas do Aedes Aegypti. Com a realização do Breteau, é possível saber as áreas com maior proliferação do mosquito e qual o tipo de criadouro predominante em cada região.

Com o resultado pronto, é possível saber as regiões com maior índice larvário e, assim, desenvolver e intensificar ações específicas para o combate ao mosquito levando em consideração as especificidades da região.

“O combate ao Aedes aegypti é um trabalho permanente na nossa cidade. Não podemos descuidar principalmente neste período de chuvas e calor. É muito importante que a população continue adotando todas as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito. Também reforçamos a importância da destinação correta de resíduos, evitando o descarte irregular de lixo, inservíveis e entulhos em terrenos baldios, áreas verdes, ruas e calçadas. Somente juntos podemos vencer essa batalha: cuidando do nosso próprio quintal e também da nossa cidade”, incentivou o prefeito Luiz Dalben.

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