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Campinas reduziu em 89% as filas de consultas pré-cirúrgicas e de especialidades

A secretaria de Saúde de Campinas reduziu em 89% as filas de consultas pré-cirúrgicas e de especialidades em um prazo de três anos – segundo o que disse a Prefeitura ontem (6).

Ainda de acordo com os dados fornecidos pela Administração municipal, também diminuiu em 49,5% a quantidade de pacientes que estão esperando exames especializados, com a resolução de 43,2 mil procedimentos desde julho de 2021.

As diminuições são decorrentes de uma série de ações para ampliar o acesso ao SUS (Serviço Único de Saúde) Municipal – segundo dados do Poder Executivo.

Entre estes encontra-se:

  • Busca de recursos internos
  • Busca de recursos externos, junto ao governo estadual
  • Gerenciamento de filas de cirurgias eletivas para agilizar o atendimento da demanda reprimida desde o período mais crítico da pandemia de covid-19.
  • Revisão e atualização de cadastros, com exclusão de óbitos e unificação de dados dos usuários que eventualmente aguardavam por consulta e/ou cirurgia em mais de uma unidade vinculada ao SUS Municipal

A reorganização começou a ser feita há dois anos, em  agosto de 2022, quando a Administração adotou o Siresp (Sistema Informatizado de Regulação de São Paulo) para a gestão de filas e agendas.

Ainda de acordo com os dados da Prefeitura, a assistência médica on-line fez 39,4 mil atendimentos até julho deste ano, desafogando os casos que precisam de assistência presencial.

Um decreto desapropriou um prédio no Centro para receber o Centro de Diagnóstico e Procedimentos, onde serão feitos exames como colonoscopia, endoscopia, ultrassom, especialidades odontológicas, e pequenos procedimentos de modalidades como dermatologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.

Segundo a Prefeitura, em julho de 2021 existia 27,2 mil pessoas na fila, e a quantidade foi reduzida para 2,9 mil em julho deste ano, sendo feitos, portanto, 24,2 mil procedimentos.

Entre as maiores reduções percentuais ao longo dos três anos estão:

  • Odonto periodontia: passou de 79 para 0 – 100%
  • Endocrinologia pediátrica: de 70 para 0 – 100%
  • Gastroclínica: de 3.147 para 9 – 99,6%
  • Gastroenterologia pediátrica: de 243 para 1 – 99,6%
  • Ginecologia/planejamento familiar: de 856 para 9 – 98,9%
  • Nefrologia: de 728 para 12 – 98,4%
  • Cardiologia: de 673 para 17 – 97.5%
  • Ginecologia cirúrgica: de 2.249 para 127 – 94,4%
  • Cirurgia cabeça e pescoço: de 32 para 2 – 93,8%
  • Cardiologia pediátrica: passou de 81 para 5 – 93,8%

O levantamento da Administração levou em conta 20 tipos de exames. O total represado em julho de 2021 era 38,4 mil procedimentos, o equivalente à média geral de 1,9 mil em cada especialidade. Mas, com as ações municipais, o total diminuiu para 19,3 mil em julho deste ano, com média de 968,9 para cada especialidade e 19 mil exames feitos no período.

Entre as maiores reduções percentuais ao longo dos três anos estão:

  • Teste ergométrico: de 37 para 0 – 100%
  • Raio-x geral: de 5.456 para 334 – 93,9%
  • Ecocardiograma transtorácico: de 1.201 para 115 – 90,4%
  • Ultrassom obstétrico: de 825 para 93 – 88,7%
  • Angiotomografia: de 888 para 158 – 82,2%
  • Espirometria: de 1.043 para 310 – 81,7%
  • Cintilografia: de 198 para 58 – 70,7%
  • Ultrassom doppler vasos: de 8.119 para 3.122 – 61,5%
  • Ultrassom transvaginal: de 11.734 para 4.652 – 55,8%
  • Ultrassom geral: de 14.974 para 9.291 – 38%

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