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Combate à violência contra a mulher ganha reforço do Crea-SP para reduzir estatísticas

Uma pesquisa global feita este ano pela consultoria Deloitte mostrou que 49% das mulheres no Brasil estão preocupadas com a própria segurança no trabalho, no trajeto ou em viagens corporativas. Essas apreensões incluem agressões, assédio e perda de direitos. Diante dessa realidade, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) tem avançado em ações e projetos que estimulam a proteção e respeito às mulheres na área tecnológica, dentro e fora dos ambientes da autarquia.

Na última quinta-feira (22/08), o Crea-SP deu mais um passo importante no combate à violência contra as mulheres e a promoção dos seus direitos. A presidente do Conselho, Eng. Lígia Mackey assinou um termo que segue a norma da ABNT PR 1019, desenvolvida com o objetivo de fornecer diretrizes essenciais para garantir a segurança feminina independente do contexto. A norma, lançada em 2023, foi desenvolvida em conjunto com especialistas comprometidos com a causa, e encoraja as organizações a assumir a incumbência social de reduzir os índices estatísticos relacionados à violência, e contribuir com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Crea-SP é signatário.
 

“O Conselho declara seu comprometimento ao combate à violência contra as mulheres para assim fomentar a igualdade de gênero na área tecnológica, e garantir um ambiente seguro, respeitoso e inclusivo para todas”, declarou a presidente. “Para isso, ressalto a importância de continuarmos com ações e projetos que promovam essa conscientização para prevenir qualquer forma de discriminação e violência no ambiente de trabalho”, complementou.

A conselheira do Crea-SP, Eng. Inka Vasconcelos, agradeceu o empenho da gestão em nome do Comitê Gestor Programa Mulher da autarquia. “É um marco muito importante para o nosso Conselho, que proporciona mais justiça e inclusão para todas as profissionais”, comentou.

Essa é uma pauta constantemente abordada dentro da autarquia por meio de iniciativas do Programa Mulher, que reúne engenheiras, agrônomas, geocientistas, designers de interiores, tecnólogas e estudantes para discutir sobre liderança, posicionamento, direitos, atuação feminina na área tecnológica e outros temas com o objetivo de incentivar uma maior inserção das mulheres nas salas de aula, mercado de trabalho, e no Sistema Confea/Crea e Mútua.

Levando em consideração a igualdade de gênero, princípio fundamental estabelecido na Constituição Federal de 1988 que assegura aos homens e mulheres direitos e deveres iguais, o Crea-SP comemora o aumento no número de mulheres no Sistema, que há um ano e meio tinha 14%, e no último balanço realizado já mostra um total de 20%.

“É um crescimento que vem ganhando força graças a essas diversas ações, e tendo isso em vista, o compromisso do Conselho se torna muito maior em envolver iniciativas organizacionais voltadas à conscientização e à educação sobre a violência contra as mulheres, e exerção dos seus direitos”, destacou Mackey após a assinatura do termo.

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