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Conta de energia pode ficar mais cara em agosto

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai definir hoje (26) qual será a cor da bandeira tarifária para o mês de agosto. Dependendo da decisão, as contas de luz podem ficar mais caras no próximo mês. O patamar que será definido depende das condições favoráveis de geração de energia no país. A decisão deve sair hoje até o final do dia.

Até este o mês passado, junho, a bandeira definida pela Anel estava verde, ou seja não havia nenhum acréscimo no preço da energia elétrica. A bandeira ficou verde por mais de dois anos, 26 meses para ser mais preciso.

Porém, agora no mês de julho ela passou para a cor amarela, ou seja, os consumidores passaram a pagar R$ 1,88 a mais para cada 100 kW/h consumidos, essa decisão foi tomada pela Aneel por causa das condições climáticas que não estavam favoráveis para a geração de energia, como pouca chuvas e Inverno com temperaturas altas, e por isso é necessário ativar as usinas termoelétricas que são mais caras do que as hidrelétricas.

A expectativa agora é qual bandeira vai valer no mês de agosto. Se irá continuar na bandeira amarela, se volta para a verde, sem acréscimo nenhum, ou pode até ir para a vermelha que é ainda mais cara.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no País aos consumidores e atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.


A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está relacionado principalmente ao volume dos reservatórios.

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