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Crime: Cerveja contaminada

Em Belo Horizonte a Polícia Civil segue com as investigações para confirmar se a cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer pode ter sido contaminada por dietilenoglicol, uma substância tóxica que pode ser letal, por um antigo funcionário.

Em 19 de dezembro do ano passado um supervisor registrou um boletim de ocorrência contra um funcionário que, após ter sido desligado da empresa fez ameaças. Porém, foi feito apenas um boletim inicial e sem a formalização para a continuidade da ação penal.

“A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade”, informou em nota neste domingo. Até o momento, não foram encontradas evidências da participação desse ex-funcionário no caso.

Ao menos dez pacientes foram identificados com síndrome nefroneural em possíveis casos decorrentes da contaminação por cerveja em Belo Horizonte, um deles morreu.

A Backer sustenta que o dietilenoglicol não é usado no seu processo de produção, mas um laudo preliminar da polícia identificou a substância em duas amostras de cerveja Belorizontina, dos lotes L1 1348 e L2 1348.

Em nota, a Polícia Civil informou que os peritos do Instituto de Criminalística realizaram análises de amostras de cerveja produzida pela Backer durante todo o sábado e que também estão sendo realizados exames no material que foi recolhido na cervejaria durante perícia na quinta-feira. Os laudos devem ficar prontos nos próximos dias.

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