Dani Alonso é reeleita presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres
Deputada Márcia Lia (PT) é vice; colegiado defendeu o respeito a mulheres em cargos de liderança e o diálogo entre partidos para aprovar pautas relevantes
A Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reelegeu, na tarde desta terça-feira (27), a deputada Dani Alonso (PL) como presidente. A deputada Márcia Lia (PT) foi eleita para a vice-presidência. Os cargos são válidos para o biênio de 2025-2027.
A parlamentar Dani Alonso defendeu que o espaço da Comissão precisa estar aberto para ouvir diferentes demandas trazidas pelas mulheres. “Que a gente se torne uma comissão extremamente produtiva e ativa que não apenas aprove requerimentos, mas que traga novas sugestões para a nossa população”, disse.
Direitos políticos
A deputada destacou que a valorização das mulheres passa pela ocupação de posições de liderança na política – dos partidos, bancadas e comissões – e pelo respeito com aquelas que ocupam esses cargos.
“Vamos lutar para que as mulheres ocupem os espaços na política e que também tenham a garantia de serem protegidas. Que elas exerçam o direito de estar nesse espaço. A gente vê hoje o quanto as mulheres são atacadas, desmotivadas e muitas vezes incentivadas a desistirem”, afirmou.
A vice-presidente da Comissão, deputada Márcia Lia apontou que a exclusão das mulheres da política é um problema que precisa ser superado. “Os projetos de lei de temas que dizem respeito às mulheres têm que ser discutidos por mulheres. Essa comissão é fundamental para que a gente possa garantir cada vez mais a preservação dos direitos”, afirmou.
Diálogo
Alonso propôs a intensificação do diálogo entre as integrantes do colegiado para discutir questões importantes. “Temos que usar a tecnologia para trazer os assuntos para cá mais elaborados e até mesmo para que a gente possa uma estimular a outra em assuntos que todos os dias chegam na gente. Vamos conversar para elaborar melhor nossos projetos, trabalhar nos requerimentos, propor seminários e trazer mulheres de referência que têm lutado para serem ouvidas”, destacou a deputada.
As parlamentares presentes também defenderam a intensificação do diálogo entre os diferentes partidos integrantes da Comissão para fazer avançar pautas relevantes. “Eu acho que essa Comissão vai realmente agradar as pessoas porque ela é bem misturada e democrática. Um espaço onde não haverá discussões com ofensas”, resumiu a deputada Leci Brandão (PCdoB), membro do colegiado.