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Defesa Civil ajuda na retirada de peixes mortos no Rio Piracicaba

A Defesa Civil de Campinas está prestando apoio na retirada de peixes mortos do Rio Piracicaba. A mortandade de peixes no local foi apontada pela Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) como a maior já registrada em Piracicaba devido a morte de, ao menos, 50 toneladas de peixes, segundo estimativa da agência fiscalizadora.
A usina São José S/A de Açúcar e Álcool, é apontada como responsável pelo despejo dos resíduos agroindustriais diretamente no Rio Piracicaba que matou os peixes no local e foi multada em R$ 18 milhões.

A Defesa Civil de Campinas participa de ações hoje (21) e amanhã (22) no local, após ser convocada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo. Cerca de 36 toneladas de resíduos já foram retiradas da lagoas do Tanquã, área de proteção ambiental atingida pelo lançamento irregular de poluentes do Rio Piracicaba.  Além de Campinas, a cidade de Santa Bárbara d’Oeste também está prestando apoio para reforçar as equipes de Piracicaba e São Pedro. 

De acordo com o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, há dois drones e cinco agentes da cidade para ajudar na retirada dos peixes mortos. As principais frentes de trabalho incluem a utilização de maquinário da prefeitura e barcos da Polícia Ambiental, complementados pelo suporte tecnológico de drones para aumentar a eficiência operacional.

“Neste momento, um drone está sendo utilizado para localizar os cardumes e três agentes estão embarcados para retirar os peixes mortos. É uma ação inédita para a nossa equipe para tratar desta uma questão ambiental bastante grave”, explica Furtado.

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