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Na despedida do cantor Nahim, amigos e familiares fazem homenagens

O corpo do cantor Nahim está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Zona Sul de São Paulo, até as 10h desta sexta-feira (14). Depois desse horário, ele será levado de carro para Miguelópolis, no interior do estado, onde nasceu e viveu. O sepultamento ocorrerá ainda nesta tarde num cemitério da cidade. Está marcado para às 16h. A cerimônia de despedida ao cantor começou às 20h desta quinta na Alesp. O acesso é liberado ao público.

Dono do famoso refrão “dá, dá, dá o seu coração”, Nahim foi encontrado morto na manhã desta quinta dentro de sua casa em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele tinha 71 anos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele estava sozinho e morreu após cair de uma escada. O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial (DP) de Taboão da Serra. A Polícia Civil aguarda um laudo necroscópico que apontará a causa da morte do cantor. O resultado do exame ainda não ficou pronto.

Eli Correa se despede do grande amigo, veja abaixo:

Nahim tinha pai libanês e mãe baiana, mas nasceu no interior paulista. Aos 10 anos, ele se mudou com a família para a capital, onde chegou a trabalhar como office boy e vendedor. Contudo, foi na música que se encontrou. Com o violão da tia, aprendeu os acordes sozinho e começou a tocar “de ouvido”.

Nos anos 80, o cantor frequentou programas de auditório e venceu o quadro “Qual É a Música?”, do Programa Silvio Santos, no SBT, recebendo, inclusive, o apelido de “rei do Qual É a Música”. Na mesma época, gravou seu primeiro disco em português. Ao todo, foram mais de 14 álbuns e 86 músicas lançadas, em três idiomas.

Seus maiores hits foram “Dá Coração”, “Coração de Melão” e “Taka Taka”. O primeiro, inclusive, deu origem ao nome de uma série de festas realizadas por Nahim em parceria com diversas bandas e grupos musicais, a “Dá dá dá 80’s”. Outra paixão de Nahim eram as motocicletas. Ele chegou a correr de moto, mas sofreu alguns acidentes, um deles no qual afirmava ter sofrido 22 fraturas, precisando passar até por transplante de córnea.

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