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Diga não ao cerol

 Os riscos sobre o uso de pipas que contenham material cortante vem preocupando a CPFL Paulista, que pediu apoio ao Procon Piracicaba sobre essa importante questão que envolve toda a sociedade. Isso porque a prática, além de ser proibida – com pena que pode chegar a cinco anos de prisão, oferece riscos à população e à rede elétrica. Este é um problema que afeta todo País, pais e professores precisam ficar atentos.

De acordo com a CPFL, a região de Piracicaba tem mostrado recorrência desta natureza. Entre 2018 e 2019, as pipas foram responsáveis por 7.814 ocorrências e interrupções de fornecimento de energia na área de concessão da empresa, que atende 234 municípios do interior paulista.

Segundo o Procurador Geral do Município e responsável pelo Procon local, Sérgio Bissoli, esse estreitamento da relação com a CPFL é positivo no sentido de ajudar a coibir e evitar os acidentes ocasionados pela má utilização de pipas e materiais cortantes, principalmente por ser período de férias escolares, onde há aumento desse tipo de ocorrência.

A CPFL diz que, além daqueles que fazem uso das pipas, a população também fica exposta a riscos de choques elétricos mediante o contato da linha chilena com os cabos da rede elétrica. “A linha chilena, por ter o poder de corte quatro vezes maior do que o cerol, pode causar um acidente fatal, por ser composto de quartzo moído e óxido de alumínio, que multiplicam o poder de corte”, afirma a empresa.

DENUNCIE – Caso alguém se depare com ocorrências envolvendo a utilização de pipa com materiais cortantes, o primeiro passo é procurar as autoridades policiais para atender a ocorrência e acionar a CPFL rapidamente, para tomar as providências cabíveis.