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Dirceu Dalben apresenta caminhos para solução de vagas na saúde em Campinas

O deputado estadual Dirceu Dalben explanou sobre os caminhos que o Governo do Estado pode tomar para solucionar o grande problema de falta de vagas na área da saúde na região metropolitana de Campinas.

Na abordagem dos desafios enfrentados pela Região Metropolitana de Campinas (RMC), destaca-se a necessidade de se construir um hospital regional. Esse tema representa uma prioridade premente, visto que a sobrecarga do Hospital de Clínicas da Unicamp, que atende não somente as 90 cidades da Região Administrativa de Campinas, mas também pacientes de outros estados, exige uma intervenção imediata.

O plano inicial consistia na construção de um novo hospital nas instalações da Unicamp, com a expectativa de financiamento composto por 40% do Sistema Único de Saúde (SUS), 40% do governo estadual de São Paulo e os 20% restantes divididos entre os prefeitos da Região Administrativa. No entanto, a participação do estado se tornou um ponto de controvérsia, ao ser condicionada a 30%, o que os prefeitos argumentam ser inviável devido às suas obrigações decorrentes do pacto federativo.

Vale ressaltar que a responsabilidade primária dos municípios recai sobre a rede básica de saúde, que já demanda investimentos substanciais. Já os serviços de média e alta complexidade são, por natureza, atribuições do estado e da União. O projeto de construção do hospital foi estimado em R$ 300 milhões, com uma despesa adicional anual de R$ 300 milhões para custeio.

Quanto à situação do Hospital Regional, a nova abordagem, sob a gestão de Tarcísio de Freitas no governo de São Paulo, busca solucionar o problema de forma diferente. “Recentemente, o prefeito de Sumaré, Luiz Dalben, e eu tivemos uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, para discutir o assunto. Eleuses iniciou um estudo para avaliar a capacidade ociosa de leitos na região, questionando se a prioridade era a expansão de leitos ou a construção de um novo hospital”, relata o deputado.

“Nossa ênfase recai sobre a qualidade do atendimento e a redução das filas da Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde). Se a solução demandar a construção de novas instalações, a desapropriação de estruturas existentes ou a utilização das disponíveis, estamos abertos a todas as alternativas, desde que garantam um atendimento eficaz e humano”, declara Dirceu Dalben.

Também destacou que, no momento, a construção de um novo hospital não é a opção mais indicada, uma vez que demandaria de dois a quatro anos. Contudo, a necessidade imediata é de leitos, e ele propôs a incorporação de novos leitos ao sistema, sem a necessidade de construção, apenas através da contratação de serviços, deixando claro que a ideia de um novo hospital não está descartada, mas, para solucionar o problema a curto prazo, a estratégia é aproveitar os leitos existentes, tanto públicos quanto privados. Há otimismo de que, até o final do ano, teremos uma solução para os desafios da saúde na região.

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