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Estado de São Paulo reforça monitoramento e cuidados contra Mpox

O Governo de São Paulo está reforçando os cuidados e monitoramento da Mpox, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como uma emergência de saúde pública global. Embora o número de casos no estado tenha caído em relação ao surto de 2022, as autoridades seguem em alerta devido à nova cepa 1b, que apresenta potencial de transmissão ainda maior.

Desde janeiro deste ano, o estado registrou 315 casos de Mpox, um número significativamente inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu seu pico. Mesmo com a diminuição dos casos, o governo estadual mantém uma estratégia de vigilância rigorosa para evitar novos surtos. O Hospital Emílio Ribas, referência no tratamento da doença, está preparado para atender casos suspeitos ou confirmados.


A Mpox, também conhecida como ‘varíola dos macacos’, é transmitida pelo vírus monkeypox e pode ser contraída por meio de contato com pessoas, animais ou objetos contaminados. Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, lesões na pele, febre, linfonodos inchados, dores no corpo e fraqueza. O tempo de incubação do vírus varia de três a 16 dias, e a transmissão ocorre até o desaparecimento das erupções.


O diagnóstico da doença é feito de forma laboratorial, através da análise das secreções das lesões ou crostas formadas. Em caso de sintomas, é crucial que o paciente procure atendimento médico imediato para diagnóstico e início do tratamento.

Prevenção e cuidados

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgou recomendações técnicas para prevenção da Mpox, destacando a importância de evitar contato próximo com pessoas infectadas ou suspeitas, além de reforçar a higienização das mãos e o não compartilhamento de itens pessoais como toalhas e escovas de dente.

Como parte das medidas preventivas, a vacinação contra a Mpox foi iniciada para grupos considerados de maior risco, como profissionais de saúde, pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados, homens que fazem sexo com homens (especialmente aqueles com múltiplos parceiros) e pessoas imunocomprometidas. O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de quatro semanas.

Plano de contingência

Desde o aumento de casos em 2022, o Governo de São Paulo implementou um Plano de Contingência para lidar com a Mpox. O plano envolve a realização de vistorias nos serviços de saúde para garantir que as recomendações de prevenção e tratamento sejam seguidas adequadamente. “Mesmo sem alarde, precisamos estar vigilantes. A nova cepa exige cuidados redobrados, e nossa rede de saúde está preparada para dar resposta rápida e eficaz”, afirma Regiane de Paula, coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde também está promovendo campanhas educativas e elaborando notas informativas para conscientizar a população sobre os riscos da Mpox e as formas de prevenção.

Com o monitoramento constante e as medidas de prevenção em vigor, o estado de São Paulo segue atento ao cenário epidemiológico para evitar a propagação da doença e proteger a saúde da população.

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