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Julgamento de suspeitos pela queda do voo MH17 começa em Amsterdã

O julgamento dos quatro suspeitos de causar a explosão do voo MH17 e posterior queda sobre a Ucrânia em 2014, matando as 298 pessoas a bordo, começou hoje nos Países Baixos, com a ausência dos acusados.

O juiz Hendrik Steenhuis declarou aberta a audiência no tribunal de Schiphol, nos subúrbios de Amsterdã, perto do aeroporto de onde descolou o Boeing 777 da Malaysia Airlines, que tinha como destino Kuala Lumpur, na Malásia, antes de ser atingido por um míssil Buk.

Os suspeitos – três russos e um ucraniano – não compareceram a esta primeira audiência no tribunal holandês. Cinco juízes – três que seguirão o caso e dois suplentes – entraram silenciosamente num tribunal lotado.

Um pequeno número de familiares das vítimas esteve no tribunal e outros assistiram a audiência por meio de videoconferência.

O juiz Hendrik Steenhuis disse que o arquivo criminal do caso contém 36 mil páginas e “uma enorme quantidade de arquivos multimédia”.

Para o magistrado, examinar as evidências “será um período muito doloroso e emocional”, pois “há muitas vítimas” e “muitos familiares” que sofrem pelo ocorrido.

Depois de uma investigação minuciosa ao longo dos anos, uma equipa internacional de investigadores e procuradores indicou no ano passado quatro suspeitos: os russos Igor Girkin, Sergey Dubinskiy e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Kharchenko.

Mais suspeitos podem ser acusados à medida que as investigações progridam.