Mais contaminação
Fique atento, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento determinou que a cervejaria Backer retire de circulação todas as suas cervejas e chopps produzidos desde outubro do ano passado até a presente data. A suspensão da venda se manterá até que fique assegurado que os outros produtos da Backer não estão contaminados. “A medida é para preservar a saúde dos consumidores”, disse o ministério, em nota.
Na semana passada, exames laboratoriais realizados pela Polícia Civil de Minas Gerais identificaram a presença da substância dietilenoglicol em amostras de ao menos dois lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer. Uma pessoa morreu e pelo menos dez pessoas foram intoxicadas após consumirem a cerveja.
Segundo a própria empresa, o dietilenoglicol não faz parte do processo de produção de suas cervejas. De acordo com o ministério, em nota, não existem evidências laboratoriais de presença da substância em outros produtos da Backer. “Estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, acrescentou o ministério.
A cervejaria foi interditada pelo ministério e 139 mil litros de cerveja e 8,4 mil litros de chope já tinham sido apreendidos. Hoje (13), a Polícia Civil informou que um terceiro lote da Belorizontina apresenta sinais de contaminação. A polícia não informou ainda o número do lote. Também foram encontrados vestígios das duas substâncias tóxicas nos equipamentos de resfriamento usados na produção da cerveja.
Confira as marcas produzidas pela cervejaria Backer:
Backer Bohemia Pilsen |
Backer Brown |
Backer Pale Ale |
Backer Pilsen |
Backer Pilsen Export |
Backer Reserva |
Backer Trigo |
Belorizontina |
Bravo |
Cabral |
Cacau Bomb |
Capitão Senra |
Capixaba |
Corleone |
Diabolique |
Exterminador de Trigo |
Fargo |
Julieta |
Medieval |
Pele Vermelha IPA |
Tommy Gun |
Três Lobos |