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Marcelinho Carioca fala da influência de seu pai, gari

Marcelinho Carioca recebeu a equipe da Opinião TV para um longo, descontraído e emocionante bate papo. Dentre os assuntos dessa entrevista, ele falou da sua história de vida, seu ínicio de carreira, sua relação de menino com o já consagrado camisa 10 do Flamengo Zico, sobre a importância dos seus pais no seu crescimento pessoal e toda sua trajetória profissional. ” Minha estréia como atleta profissional foi com 16 anos no Estádio do Maracanã, com mais de 70 mil pessoas, substituindo o maior ídolo da torcida do Flamengo. Confesso, gelei quando o técnico na época Tele santana me chamou para passar instrução e adentrar o gramado naquele Fla x Flu do dia 30/11/1988, mas a vontade de vencer era maior que o medo”. Contou sobre sua passagem ao S.C Corinthians Paulista, a história que foi construída, os detalhes dos títulos de campeão Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil e Mundial Interclubes com a camisa do Timão e sua relação com a torcida Fiel. ” Nessa passagem no Corinthians fiquei marcado como jogador decisivo, como refêrencia e principalmente como ídolo. Eu dizia aos meus companheiros, pode tocar em mim que eu resolvo”.  Falou também sobre suas convocações para seleção brasileira, não economizou palavras para opinar sobre a seleção atual com o comando do técnico Tite, e aproveitou para esclarecer o porque não esteve no grupo da Copa do Mundo de 1994,1998 e até 2002. ” Eu tinha futebol para fazer parte do grupo da seleção em Copa do Mundo, não fui porque houve interferências externas e levaram outros jogadores no meu lugar. No atual momento infelizmente existe a mesma situação, não é só meritocracia”.
Marcelinho Carioca utilizou a oportunidade para falar de suas experiências fora do Brasil, como Espanha, Japão, Arábia Saudita e França, uma história com o atacante Romário e o goleiro da seleção espanhola Zubzarreta, que eram seus companheiros de clube no Valência da Espanha. ” Pedi para bater faltas no Zubzarreta no final do treino e ele disse não á princípio, Romário vendo a cena interviu a meu favor, fez o Zub voltar e treinar comigo, baixinho tinha pouca moral!?”.
Para finalizar deixou nas suas considerações finais uma mensagem para os telespectadores e telenautas que acompanham a Opinião TV.

Reportagem: Robson Bernardo