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Mudanças climáticas pedem renovação da infraestrutura nas empresas

As mudanças climáticas estão entre os dez principais riscos aos negócios no mundo. Segundo o levantamento Allianz Risk Barometer 2024, realizado em 92 países, no Brasil a ameaça dos extremos do clima já representa o principal comprometimento para a economia. Diante desses impactos, as empresas nacionais consideram a urgência de adoção de práticas sustentáveis. Além dos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança), que oferecem um norte fundamental para as organizações, a integração de iniciativas responsáveis, nas quais se incluem a renovação da estrutura física das empresas, beneficia o meio ambiente e a sustentabilidade dos negócios em médio e longo prazos.

A pesquisa Allianz Risk Barometer 2024 ouviu 3.069 especialistas de 24 setores econômicos de 92 nações. A forma como as mudanças climáticas afetam globalmente a economia escalou sete posições em relação ao ano passado, revela o levantamento. Com as catástrofes naturais, o setor de seguros registrou, pelo quarto ano consecutivo, perdas acima de US$ 100 bilhões. Somente com os prejuízos por tempestades severas foram US$ 60 bilhões.

No Brasil, foram calculadas perdas de US$ 2,6 bilhões. Neste montante, segundo a pesquisa, não estão contabilizados os prejuízos fiscais de Estados e municípios. “Grande parte das empresas já tem em suas agendas finanças sustentáveis, bioeconomia, transição energética e economia circular. Mas há uma preocupação também com novas infraestruturas adaptadas às mudanças climáticas”, destaca o empresário Juan Carlos Ormachea, que responde pelo Grupo Ecobrisa.

De um ano para cá, o executivo observa que a demanda de produção de climatizadores evaporativos, solução pioneira da empresa na América Latina que está no mercado há três décadas, aumentou em 30%, desde que foram registradas as sucessivas ondas de calor no País.

Segundo Ormachea, mesmo corporações que dispõem de algum sistema em uso estão em busca de reforçar a climatização no ambiente de trabalho. A opção pelo sistema evaporativo, destaca o empresário, traz uma série de vantagens. Por não utilizarem fluidos refrigerantes químicos, como nos sistemas de ar-condicionado com compressores, e dependerem principalmente da evaporação da água, os climatizadores reduzem consideravelmente as emissões de gases prejudiciais.

O consumo de energia é outro ponto importante. Reconhecido pela alta eficiência energética, o equipamento reduz o valor da conta de energia em até 90%.

Uma característica bastante desejável desses sistemas, segundo Ormachea, é a capacidade de adaptação a condições climáticas variáveis. “Os climatizadores evaporativos podem promover resfriamento eficiente em ambientes com temperaturas mais altas e baixa umidade, o que os torna ideais para regiões com climas quentes. Também são capazes de fornecer umidificação do ar em climas muito secos.”

Energia solar

Além da economia promovida pelos climatizadores evaporativos, as empresas têm investido cada vez mais em geração de energia solar. “O Grupo Ecobrisa também oferece soluções em sistemas solares fotovoltaicos para as corporações”, pontua Ormachea.

Tão importante quanto a economia na conta de energia é o “payback”, ou tempo para se obter o retorno do investimento, “que é muito rápido, além da rentabilidade que é excelente e por um prazo muito longo”, destaca o empresário.

Em meio aos extremos climáticos, que serão cada vez mais frequentes, na visão de especialistas, Juan Ormachea reforça a urgência de uso de fontes de energia limpas e sustentáveis. “Mais que nunca, o meio ambiente precisa ser preservado e uma mudança de paradigma sobre o uso de todos os seus recursos é mais que necessária”, conclui.

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