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Mutirão contra a dengue passa de 4 toneladas de criadouros recolhidos em Americana

O mutirão de combate à dengue em Americana já visitou 8.752 imóveis e recolheu 4,2 toneladas de materiais considerados potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, desde o dia 6 de fevereiro, quando teve início a campanha “Americana contra a dengue – Um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira”.

Nesta sexta-feira (23), o trabalho se concentrou no bairro Praia Azul, e a partir deste sábado (24) os agentes passam a atuar no bairro Antônio Zanaga. O mutirão já passou pelos bairros Vila Mathiensen, Jardim das Flores, Jardim Lilases, Jardim dos Lírios e Cidade Jardim.

Um carro de som está circulando nos bairros, informando a população sobre o mutirão e pedindo a colaboração de todos para a eliminação de possíveis criadouros. A iniciativa tem o apoio da Secretaria de Meio Ambiente, que cedeu um caminhão para o recolhimento dos materiais.

No mutirão, os agentes visitam os imóveis e recolhem todo tipo de material em desuso que possa acumular água, como pneus, latas, tambores, cisternas, garrafas, entre outros. O procedimento também ocorre em terrenos baldios.

Nos imóveis edificados, a retirada é feita sob a supervisão e autorização do morador e/ou proprietário. Nesta ação, os agentes não retiram lixo comum e nem móveis ou similares descartados pelos moradores.

“Estamos atuando em várias frentes, seja no controle de criadouros, nas ações educativas ou na área assistencial. O combate à dengue se faz prioritário nesse momento, em razão do avanço da doença. Mas é preciso lembrar que as ações para o seu controle devem ser feitas todos os dias do ano, com a eliminação dos criadouros, não deixando água parada em recipientes diversos, que é justamente onde o mosquito se reproduz”, alerta o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.

De janeiro até esta sexta-feira (23), o município registrou 88 casos positivos de dengue. Outros 33 casos suspeitos aguardam resultado de exame.

Além do mutirão, a campanha engloba outras ações, como revisão e atualização do fluxo de manejo clínico e coleta de exames para diagnóstico, mobilização junto às escolas municipais e estaduais, distribuição de folhetos e cartazes, visitas de casa em casa com remoção de criadouros e orientações, e atividades educativas em locais de grande circulação de pessoas. 

O vetor

O mosquito Aedes aegypti se reproduz na água limpa e parada. Para evitar sua proliferação, os moradores devem acondicionar corretamente o lixo doméstico, manter sempre bem tampados tonéis e caixas d’água, manter as calhas desobstruídas, acondicionar pneus e materiais inservíveis protegidos das chuvas, manter os pratos que ficam sob vasos de plantas sempre secos, entre outras medidas sanitárias.

Todo material que retém água é considerado um potencial criadouro do mosquito. Por isso é tão importante observar nos imóveis, tanto na área externa quanto interna, se há água parada e eliminá-la. 

A doença

Os sintomas da dengue são febre, prostração geral, falta de apetite, dores musculares e articulares, dor no fundo dos olhos, cansaço, fadiga, enjoo, vômito, diarreia, entre outros. Em muitos casos ocorrem manchas vermelhas pelo corpo (exantemas), e nem todos os sintomas ocorrem ao mesmo tempo.

Há casos, inclusive, cuja manifestação é leve, apenas com febre e dor pelo corpo, porém a dengue não causa coriza (nariz escorrendo), situação que é facilmente diferenciada de um resfriado comum.

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