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Pará recebeu R$ 164,5 mi para combater Covid-19

Foto:Erasmo Salomão / ASCOM MS

O estado do Pará já recebeu do Governo do Brasil o aporte de R$ 164,5 milhões voltados exclusivamente para o combate à pandemia por COVID-19. O objetivo é auxiliar os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, estado e municípios, na melhoria e ampliação das ações de combate à doença, além da assistência necessária à saúde da população. Entre janeiro e maio deste ano, o Pará também recebeu R$ 1,1 bilhão de recursos de rotina, ou seja, voltados à manutenção dos serviços de saúde.

Além dos recursos diretamente repassados para o estado, o Ministério da Saúde distribuiu medicamentos, testes de diagnóstico, equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, além de outros materiais e insumos. Até o momento, o estado registra 28.600 casos e 2.469 óbitos pela doença.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, cumpriu agenda na capital Belém ao lado do governador do estado do Pará, Helder Barbalho, e do Secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, e visitou as instalações de algumas unidades de saúde. O objetivo foi conhecer a realidade dos hospitais, as necessidades da população e as demandas do estado e interior, além de alinhar ações estratégicas conjuntas para ampliar o combate ao coronavírus.

“Temos que continuar melhorando a capacidade de atendimento da capital para que tenhamos possibilidade de fazer frente à demanda que ainda vai acontecer no interior”, explicou o ministro interino da Saúde.

Um dos locais visitados foi o Hospital de Campanha de Belém, que tem 420 leitos de baixa e média complexidade e está recebendo pacientes estáveis do coronavírus. O hospital atende pessoas da região metropolitana de Belém e demandas das regiões nordeste e Marajó Oriental. Os atendimentos e leitos são destinados aos pacientes com sintomas leves ou moderados, que não necessitam de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Ao longo do dia, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, também visitou a Policlínica Metropolitana, unidade que começou a funcionar em janeiro deste ano e que tem capacidade de fazer até 1.500 atendimentos diários. O local oferece atendimento clínico e cirúrgico, além de exames e outros procedimentos direcionados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O local está equipado para fazer diagnóstico, por exames de imagem, dos pacientes com a doença. Se for caso leve, o paciente sai com o medicamento em mãos e, em casos graves, é encaminhado para um hospital especializado.

“Me impressionou o trabalho desenvolvido pela Policlínica com as ações de triagem. É uma medida que estamos discutindo no Ministério da Saúde e que já vem sendo feita pelo governo do Estado. É algo muito resolutivo e estou levando como exemplo para a gente poder implantar também onde tem maior incidência no país”, destacou Pazuello.

O Hospital Regional Abelardo Santos também fez parte dos compromissos do dia. O local começou a funcionar em setembro de 2019 com 269 leitos, sendo 150 de internação, 60 de UTI e 30 de Unidade de Cuidados Intermediários. No dia 30 de abril deste ano mudou o perfil de atendimento e tornou-se exclusivo para casos do coronavírus, desde o atendimento a pacientes leves à hospitalização, se necessária, aos casos moderados e graves.

Fonte: Min da Saúde

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