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Preço médio da refeição fora do lar aumenta 11% em Campinas

Com mais de um milhão de habitantes e uma economia vibrante, Campinas teve aumento de 11% no preço da refeição fora de casa nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O estudo revela que o preço médio da refeição completa na cidade é de R$ 47,78.


A pesquisa considera como completa uma refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café. Ainda assim o preço médio da refeição fora do lar em Campinas é um pouco mais acessível que na capital paulista – na qual a refeição custa R$ 59,67 – e em outras cidades vizinhas como Jundiaí (R$ 53,01) e Sorocaba (49,52). O valor médio da refeição no Estado de São Paulo ficou em R$ 57,09.


No total foram pesquisadas 51 cidades, de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal e com 5.640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em inteligência de mercado.

A pesquisa completa com as 51 cidades está em: Link
 

Impacto de 36% sobre os salários – A pesquisa contratada pela ABBT também busca mostrar o impacto do preço da alimentação fora do lar sobre o salário dos brasileiros, que segundo o IBGE estava em R$ 3.123,00 no primeiro trimestre deste ano.
 

Desta forma, para se alimentar por 22 dias por mês com o “prato feito”, o trabalhador precisaria de R$ 678,00, equivalente a 21,7% do salário médio estimado pelo IBGE. Porém, se o trabalhador optar por uma refeição comercial completa o valor sobe para R$ 823,68, com impacto de 26,4% no salário médio do trabalhador.

Considerando o preço médio da refeição completa nas quatro categorias pesquisadas, o valor aumenta para R$ 1.135,42, com impacto de 36,4% no salário médio.
 

Importância do vale-refeição – A pesquisa aponta que o trabalhador usuário do vale-refeição, uma das modalidades do PAT, consome 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando se compara com aqueles que não possuem esse benefício. Para a ABBT, o resultado da pesquisa reforça a importância do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), na medida em que propicia, e até induz, a compra de uma alimentação saudável e com qualidade nutricional. Graças ao PAT, o empregador que concede os benefícios para o trabalhador se alimentar tem isenção fiscal.

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