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Prefeito de Americana anuncia aumento de repasse ao programa Família Acolhedora

No Dia Mundial do Acolhimento Familiar, celebrado nesta quarta-feira (31), o prefeito Chico Sardelli anunciou o aumento do subsídio financeiro ao Serviço de Acolhimento Familiar de Americana, que integra o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O valor sobe de R$ 650,00 para R$ 1550,00, passando a ser de um salário mínimo por criança ou adolescente acolhido pelo projeto e pago mensalmente pela Prefeitura Municipal, diretamente à família responsável. 

O programa é desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e a Associação de Promoção e Assistência de Americana (APAM).

O subsídio financeiro é concedido a famílias previamente habilitadas no Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e deve auxiliar no custeio das necessidades dos acolhidos.

“Estou muito contente e é uma honra, neste dia especial, o Dia Nacional do Acolhimento Familiar, anunciar o reforço ao programa de Americana. Esse aumento vai ajudar nos cuidados diários com as crianças e adolescentes”, disse o prefeito Chico Sardelli.

“É muito importante a valorização dessas famílias que fazem esse trabalho maravilhoso juntamente com a Prefeitura”, disse o vice Odir Demarchi.

A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Juliani Hellen Munhoz Fernandes, enalteceu a melhoria. “A convivência familiar é um direito que as crianças e adolescentes devem ter e é gratificante poder melhorar o programa que acolhe os que não podem contar com a sua família biológica”, disse.

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

É um serviço tipificado pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) que integra a proteção social especial de alta complexidade.

Consiste na organização de acolhimento de crianças e adolescentes, afastados da família por medida judicial, em residência de famílias acolhedoras selecionadas, capacitadas e cadastradas.

O Serviço é referenciado ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), tendo como parceiros imediatos, órgão gestor do SUAS no município (Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos), Ministério Público, Vara da Infância e Juventude e Conselho Tutelar.

As famílias acolhedoras deverão ter disponibilidade afetiva bem como condições de receber as crianças e adolescentes em suas casas, mantê-las seguras, com dignidade, garantindo a manutenção dos direitos básicos necessários ao processo de crescimento e desenvolvimento, oferecendo meios necessários à saúde, educação, alimentação, assim como a manutenção do vínculo com a família de origem.

Todo o processo de acolhimento e reintegração familiar será trabalhado por um período de até 18 meses (previsto no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente), podendo ser estendido mediante ordem judicial. O desligamento da criança/adolescente acontecerá mediante a organização da família de origem/extensa, e caso isso não aconteça, a criança/adolescente irá para adoção ou, em último caso, para acolhimento institucional (modalidade abrigo).

Para saber mais sobre como ser uma Família Acolhedora basta entrar em contato com a APAM pelo (19) 9 9927-9585 ou pelo e-mail: apamfamiliaacolhedora@gmail.com

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