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Rock Fest SBO 2023, o Frio de 13ºC não espantou o público

Nem o frio de 13ºC, nem a ameaça de chuva anunciada pela previsão do tempo impediram o público de comparecer neste sábado (26), no segundo dia do Santa Bárbara Rock Fest, que teve o line-up mais extenso da programação. A diversidade de estilos e as bandas compostas por mulheres foram destaques. Segundo a organização do evento, o local comporta a presença de 14 mil pessoas e ficou, novamente, cheio neste sábado, com a apresentação de 16 bandas nos cinco palcos.

A abertura do evento ficou por conta do Confraria Rock Club no Palco Gig. O show começou às 14h30 ao som de “Man in the Box”, do Alice in Chains, e foi marcado por diversos hits do rock, como “You Really Got Me”, do The Kinks e “Smoke in the Water”, do Deep Purple. A banda, natural de Santa Bárbara d’Oeste, foi fundada por amigos que eram funcionários de uma mesma empresa.

O palco também recebeu a banda Bruxax às 17h30, com um repertório que combinava covers e músicas de própria autoria. A vocalista Maza comandou o evento pedindo para que os presentes levantassem os celulares ao alto como velas enquanto tocava uma versão roqueira de “Diamonds”, da Rihanna.

O grupo fez um show baseado na diversidade, misturando gêneros como metal e funk, e celebrando o empoderamento feminino que teve vez com Avril Lavigne Experience. Entrando no palco às 20h30, o grupo tocou sucessos da artista canadense como “Complicated”, “Sk8er Boi” e “When You’re Gone”.

O público adolescente compareceu em massa para prestigiar os hits de Avril, mas havia pessoas de todas as idades em um dos shows mais movimentados da noite. A semelhança da vocalista Catarina Stefany com Avril Lavigne também foi bastante notada no show.

A banda barbarense de heavy metal Hellskitchen foi a responsável por encerrar o palco Gig na noite deste sábado com show que começou às 23h30.

O público encheu o espaço destinado para a apresentação da banda que foi formada em 2017, fez turnês internacionais e se apresentado em grandes festivais.

No palco Jam, inaugurado ás 16h, foi a vez da Radioativa. A banda carioca, que conta com um repertório marcado pelos gêneros emo e pop punk, fez um show repleto de músicas agitadas e sentimentais.

Comandada pela vocalista Ana Marques, a banda entoou um set autoral, que foi bem recebido por um público diverso, composto de fãs com camisas dos mais variados subgêneros do rock, do metal ao punk.

O grupo foi escolhido para abrir o show do Evanescence em 2017, em São Paulo, pela própria Amy Lee e também se apresentou no Rock in Rio após vencer um concurso de bandas. Às 19h foi a vez da Banda Índigo, de Campinas, embalando o público com covers de artistas que fizeram sucesso nos anos 2000, como Charlie Brown Jr, Pitty, CPM 22, Green Day e outros.

O sábado do Rock Fest foi marcado pela proeminência de mulheres cantoras. Ao lado de DanZ, a vocalista Déh Mello agitou os presentes. A presença feminina também foi percebida no público, que acompanhava a banda nos hits brasileiros.

O palco Jam voltou a ser ocupado às 22h com o Dynasty Kiss Cover. Formada em 2005, a banda da capital paulista atraiu bom público, que se reuniu antes mesmo do grupo subir ao palco.

“Detroit Rock City” foi o primeiro hit tocado pelo grupo, vestido a rigor como os integrantes do próprio Kiss. “Shout It Out Loud”, “Do You Love Me” e “Lick It Up” compuseram o setlist, que também contou com o clássico “Rock and Roll All Nite”.

Baquetas foram lançadas ao público, que interagia a cada chamada da banda. Em dado momento, o grupo pediu para que partes isoladas de cada parte da plateia entoasse gritos de empolgação.

Um dos momentos de maior interação entre público e banda, no entanto, foi ao som de “Forever”, quando os espectadores do show cantaram o refrão da balada em coro. A estreante do Palco Água neste sábado foi a banda Trinado, de Araras (SP). O rock clássico foi a tônica da apresentação do grupo, que subiu ao palco às 16h. Minutos antes do show amigos e fãs da banda se encontravam em um clima amistoso de reunião e celebração.

A banda Lopine foi a segunda a se apresentar no palco Água, às 19h. Naturais de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, essa é a primeira vez que tocam no estado de São Paulo.

Nas mãos da banda, “Abre Alas”, canção de Ivan Lins, ganhou uma versão bem recebida pelo público entusiasta do rock alternativo. A influência da música brasileira também pôde ser percebida através de canções autorais do grupo, como “Aquarelas”. Outros hits que encabeçaram o show foram “Faz Parte do Meu Show”, de Cazuza; “O Trem Azul”, de Milton Nascimento e Lô Borges e “Chove Chuva”, de Jorge Ben.

A banda Rygel fechou o palco Água na noite deste sábado com um show que começou às 22h. Formada no ano 2000, o grupo de heavy metal tem como uma de suas curiosidades o fato de ter sido citado na biografia oficial do conjunto de power metal alemão Helloween por seu cover de “Before the War”.

Aos poucos a plateia aumentava, interessada pelo som pesado do grupo. Um dos covers tocados pela banda foi “Psychosocial”, do Slipknot, muito conhecida dos presentes.

A música também se fez presente fora dos palcos. Em uma apresentação da Famam (Fanfarra Marcial Amigos) de Santa Bárbara, os espectadores puderam apreciar versões de hinos do rock para instrumentos de sopro. Dentre as canções tocadas, figuraram obras como “Born to be Wild”, do Steppenwolfe, “Paranoid”, do Black Sabbath e “Highway to Hell”, do AC/DC. O rock brasileiro também esteve presente no repertório com “Será”, do Legião Urbana.

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