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Santa Bárbara seguem com Janeiro Roxo em combate à Hanseníase

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste promoveu nesta terça-feira (23) atividades de orientação sobre hanseníase, do movimento Janeiro Roxo, na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Europa 4. A ação é alusiva ao mês de conscientização sobre a doença, que celebra nesta sexta-feira (26) o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase.

A iniciativa na unidade contou com salas de espera ativa no período da manhã, coordenadas pela enfermeira Maria Aparecida Sarti. Todas as UBSs do Município seguem realizando durante todo este mês as Salas de Espera Ativa, com entrega de materiais informativos, orientações e encaminhamentos.

Os pacientes com sinais e sintomas característicos da hanseníase devem primeiro procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa e, caso seja confirmada a suspeita, será encaminhado ao AMDIC (Ambulatório de Doenças Infecto Contagiosas). O AMDIC funciona na Rua Teresina, 553, no Planalto do Sol, de segunda a sexta-feira, das 7 às 16h30.

Sobre a doença

Popularmente conhecida como lepra, a Hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que é transmitida pelo ar – por meio de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro – e pelo contato direto com as lesões da pele de um portador da doença que não esteja em tratamento. A doença afeta principalmente a pele e os nervos, o que causa limitações de mobilidade em seus portadores. Em si a Hanseníase não mata, mas suas complicações podem ser letais.

A população deve ficar atenta a manchas esbranquiçadas e caroços avermelhados ou castanhos, além de dormência ou mudança na sensibilidade. Sua transmissão ocorre pela respiração do doente sem tratamento e pode atingir adultos e crianças e, se não tratada ou tratada tardiamente, pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés ou olhos.

A Hanseníase tem cura e o tratamento é feito exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no AMDIC, por cerca de 6 a 12 meses, dependendo da classificação da doença. Não há necessidade de isolamento do paciente, mas sim de tratamento e exames anuais por cinco anos. As pessoas do convívio também devem ser submetidas a exames em igual periodicidade. Sob tratamento, a transmissão cessa logo nas primeiras semanas.

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