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Sumaré enfrenta surto de dengue com 6,3 mil casos

A região composta por Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Paulínia e Nova Odessa inicia julho com um alarmante surto de dengue. Segundo dados do Painel da Dengue do Estado de São Paulo, desde o começo do ano, foram registrados 18.800 casos, resultando em 21 mortes confirmadas e outras 14 em investigação.

Sumaré desponta como a cidade mais afetada, contabilizando 6.300 casos e 12 mortes, a maior quantidade na região. Hortolândia segue em segundo lugar, com cinco vítimas fatais, enquanto Nova Odessa registra três óbitos e Monte Mor, um. Paulínia, apesar de não ter mortes confirmadas, contribui significativamente para o total de casos na região.

As autoridades municipais intensificaram os esforços de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Ações como campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e eliminação de criadouros são realizadas continuamente. As Secretarias de Saúde dos municípios estão em alerta máximo, enfatizando a necessidade de colaboração da população para impedir a proliferação do mosquito.

Em Sumaré, a situação é particularmente crítica. A prefeitura intensificou as ações de controle, promovendo vistorias casa a casa para eliminar focos do mosquito. A alta incidência de casos sobrecarregou o sistema de saúde local, com hospitais e unidades de pronto atendimento registrando um aumento significativo na procura por atendimento devido aos sintomas da doença, como febre alta, dores musculares e manchas vermelhas pelo corpo.

As 14 mortes que ainda estão em investigação pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, preocupam as autoridades, pois a confirmação desses casos pode agravar ainda mais a situação na região.

A participação ativa da população é crucial no combate à dengue. As autoridades reforçaram ao longo do ano a importância de medidas preventivas simples, como evitar água parada em recipientes, tampar caixas d’água e manter quintais limpos. É essencial que a população esteja atenta aos sinais da doença e procure imediatamente atendimento médico em caso de sintomas.

Apesar da chegada do frio em julho, que costuma reduzir a incidência de casos, os números deste ano expõem a gravidade da situação enfrentada pela região. Especialistas defendem que a cooperação entre autoridades e população é vital para controlar a disseminação do vírus e prevenir novas infecções, especialmente com a aproximação do verão de 2025.

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