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Taxa Selic se mantém à 13,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter, nesta quarta-feira (21), a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. Com a decisão, investimentos em renda fixa pós-fixada, que acompanham a taxa, tendem a continuar atrativos.

O levantamento aponta que tanto no curto quanto no longo prazo a poupança é o pior investimento. Em seis meses, a aplicação chega a R$ 1.042,45 e, em 30 meses, a R$ 1.231,05. O melhor investimento em ambos os períodos é o CDB de banco médio (110% do CDI). No curto prazo, os R$ 1.000 vão a R$ 1.056,58, enquanto no longo prazo fica em R$ 1.350,25.

No patamar atual da taxa, tanto títulos referenciados à Selic quanto ao CDI se tornam mais favoráveis em comparação com os investimentos tradicionais.

“Com a perspectiva desse juro cair, a partir do próximo ano, investimentos com algum risco como, por exemplo, fundos multimercados e ações começam a se tornar uma possibilidade de melhoria no curto prazo. Então, vale balancear as carteiras, verificar seu perfil de risco e adequar seus portfólios considerando, também, a possibilidade de diversificação nesses investimentos”, avalia.

A lista apresenta valores em percentuais e em reais sobre a poupança, Tesouro Direto, CDBs e fundos DI, que têm rendimento predeterminado e acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

E, apesar de as taxas de administração variarem entre fundos e corretoras, a simulação considerada taxa de 0,5% para os fundos DI e 0,2% para Tesouro Selic. A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10 mil.

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