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Temporal faz estragos em BH

Desde a madrugada, cidade está em risco geológico, de acordo com a Defesa Civil. A chuva forte que começou a cair no fim da noite de quarta (1º) em Belo Horizonte e durou praticamente toda a madrugada desta quinta (2) causou transbordamentos de córregos, interdição de avenidas e desabamento de barranco no km 470 do Anel Rodoviário. A marginal da pista do Anel Rodoviário sentido Rio de Janeiro, no bairro Jardim Montanhês, na Região Noroeste, seguia interditada às 6h30. Por pouco, um carro não foi atingido. Ele ficou atolado em meio à lama. Um guincho chegou a ir até o local, mas não conseguiu retirar o veículo.

No alto do barranco, está localizada a Escola Estadual Benvinda de Carvalho, que, segundo a polícia, também estaria em risco. Na Avenida Otacílio Negrão de Lima, no bairro Bandeirantes, na Região da Pampulha, a chuva também alagou a pista.

Às 7h45, a água continuava encobrindo a pista. No local, não havia sinalização de interdição do trânsito, mas os motoristas precisavam desviar do trecho alagado.As avenidas Vilarinho e Tereza Cristina chegaram a ser fechadas pela Defesa Civil. Vários bairros ficaram sem luz.

A chuva também afetou a circulação do metrô na capital mineira por causa da inundação na região da Vilarinho. Por volta das 7h20, os trens rodavam com velocidade reduzidas, e os passageiros precisavam fazer baldeação para seguir viagem.Risco geológico.

Desde a madrugada, a cidade está em risco geológico, de acordo com a Defesa Civil. O alerta é emitido quando há iminência de deslizamentos de terra e desabamentos causados por encharcamento de solo.

De acordo com a Defesa Civil, quando chove acima de 50 mm em dois dias ou 70 mm em três dias, o solo fica saturado e a grande quantidade de água infiltrada pode gerar este tipo de risco. Em algumas regionais, até o começo desta manhã, o volume de chuva ultrapassou os 100 mm, como em Venda Nova (111,8 mm), Noroeste (112,2 mm) e Pampulha (100,6 mm).

Cabeça d’água no Sul de Minas

Ao menos três pessoas morreram após uma cabeça d’água atingir um complexo de cachoeiras em Guapé, no Sul de Minas, no início da tarde desta quarta-feira (1º), informou a prefeitura.

As vítimas, todas da mesma família, foram identificadas como Émerson Magalhães Couto, de  45 anos, Áurea Carvalho Magalhães, 39, e Dafne Carvalho de Magalhães Couto, 17. Eles eram de Campos Gerais e estavam na cidade a passeio.