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Variante XBB.1.5 pode levar a aumento global de casos de Covid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quarta-feira (11), que há possibilidade de um aumento na incidência de casos de Covid-19 a nível global devido à circulação da subvariante XBB.1.5 do coronavírus.

No entanto, o Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus (TAG-VE, em inglês), que assessora a organização, classificou como “baixa” a avaliação de risco da subvariante, que é um recombinante de outras sublinhagens da Ômicron.

O Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus (TAG-VE) da OMS se reuniu em 5 de janeiro de 2023 para discutir as evidências mais recentes sobre a XBB.1.5 e avaliar o risco à saúde pública associado a essa variante. No documento, os especialistas afirmam que as estimativas de vantagem de crescimento da variante são de apenas um país, os Estados Unidos.

De 22 de outubro de 2022 a 11 de janeiro de 2023, 5.288 sequências da variante XBB.1.5 foram relatadas em 38 países. A maioria dessas sequências é dos Estados Unidos (82,2%), Reino Unido (8,1%) e Dinamarca (2,2%).

A OMS e o TAG-VE recomendam que os países priorizem estudos para melhor abordar as incertezas relacionadas à vantagem de crescimento, escape de anticorpos e gravidade de XBB.1.5. A orientação aponta cronogramas sugeridos, que podem variar de acordo com as capacidades nacionais.

  • Análise da vantagem de crescimento de outros países onde XBB.1.5 foi detectado (1-3 semanas)
  • Ensaios de neutralização usando soros humanos representativos das comunidades afetadas e isolados de vírus vivos XBB.1.5 (2-6 semanas)
  • Avaliação comparativa para detectar mudanças nos indicadores contínuos ou ad hoc de gravidade (4-12 semanas)

Cientistas identificaram o primeiro caso de Covid-19 no Brasil causado pela variante XBB.1.5 do coronavírus. O caso confirmado é de uma paciente de 54 anos de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A amostra foi coletada em novembro de 2022, mas a confirmação da nova variante ocorreu apenas recentemente.

“Temos uma população vacinada, mas precisamos melhorar a taxa de reforço. Isso é muito importante para todos os grupos: tanto populações vulneráveis, como idosos e portadores de doenças crônicas, quanto adultos e jovens, que ainda têm baixa taxa de reforço. Também precisamos reforçar o uso de máscaras em locais fechados, em aglomerações e em contato com pessoas vulneráveis, como ocorre em hospitais, clínicas e asilos”, afirma Marilda, em comunicado.

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