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Americana amplia faixa etária da vacinação contra a dengue para 10 a 14 anos

A Prefeitura de Americana vai ampliar a faixa etária da campanha de vacinação contra a dengue, a partir de segunda-feira (29), para contemplar crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos. A Vigilância Epidemiológica informou que o município optou por esta medida em razão da baixa procura pelo público-alvo atual, de 10 a 11 anos.

“A procura continua baixa e por isso decidimos ampliar a idade, embora esta seja uma estratégia do Ministério da Saúde, que visa atender à demanda de forma escalonada, conforme a capacidade de oferta do imunizante. Porém, o município ainda não recebeu nova remessa. Ainda assim, resolvemos nos antecipar nesse processo”, afirmou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carla Brito.

A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com exceção da unidade da Praia Azul, cujo horário é das 8h às 20h.

Para receber a vacina, os menores, acompanhados dos pais ou responsáveis, devem comparecer em uma unidade portando comprovante de residência em Americana, documento com foto, Cartão SUS e caderneta de vacinação.

O esquema completo é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A vacina oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue. A recomendação para quem contraiu a doença recentemente ou está com dengue é aguardar seis meses para receber a primeira dose.

Desde o início da campanha, no dia 11 de abril, o município efetuou 516 aplicações da vacina, o que corresponde a 3,92% de cobertura referente à população-alvo.

Desde o início do ano, Americana registra 1.039 casos positivos de dengue e dois óbitos relacionados à doença.

Ações

Desde fevereiro está em ação a campanha “Americana contra a dengue – Um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira”, lançada pela Prefeitura. A iniciativa tem como principal foco os mutirões para recolhimento de materiais que possam se constituir como criadouros.

O trabalho também engloba a revisão e atualização do fluxo de manejo clínico e coleta de exames para diagnóstico, mobilização junto às escolas municipais e estaduais, distribuição de folhetos e cartazes, visitas de casa em casa com remoção de criadouros e orientações e atividades educativas em locais de grande circulação de pessoas.

Somente no mutirão já foram 55.173 imóveis visitados e 9,7 toneladas de materiais removidos pelos agentes de controle de endemias.

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