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Justiça Federal barra construção de loja da Havan

Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal suspendeu as autorizações que permitiam a construção de uma loja da Havan no Centro Histórico de Blumenau. Segundo a decisão, a arquitetura da construção agrediria o patrimônio histórico da região. O pedido foi feito pelo MPF ontem. A juíza responsável pelo caso, Rosimar Terezinha Kolm, da 1º Vara Federal de Blumenau, argumentou que a loja de departamentos não estaria em harmonia com os bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A construção prejudicaria, em seu entendimento, principalmente a Igreja Luterana do Espírito Santo.

A Havan ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. O UOL procurou a Havan para um posicionamento sobre o assunto, mas até o momento não obteve retorno.

Hang foi alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal, por ordem do Ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Hang participa de grupos com outros empresários bolsonaristas em que se discutia a defesa de um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.

Hang disse que foi “tratado como um bandido” e nega que tenha defendido um golpe de Estado. No Instagram, Hang diz que sempre defendeu a democracia e que está tranquilo, mas lamentou a possibilidade de perder acesso a suas redes sociais. Ele afirmou que seu celular foi recolhido durante a operação da PF. A revelação do teor das mensagens trocadas em um grupo de empresários bolsonaristas no WhatsApp foi feita pelo jornalista Guilherme Amado, do jornal Metrópoles, na semana passada.

Na reportagem, Hang aparece afirmando desejar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, porém não há mensagens em que ele apoie um golpe em caso de vitória de Lula. Em nota enviada à imprensa após a operação, Hang disse que foi surpreendido com agentes da PF em sua empresa às 6 horas e nega ter defendido um golpe.

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