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Acidente com navio, trânsito na ponte Rio-Niterói é parcialmente liberado

A Policia Rodoviaria federal, informou por volta das 21h45 desta segunda-feira (14) que o tráfego na via em direção a Niterói já foi totalmente liberado. A pista em direção à cidade do Rio de Janeiro segue com interdição parcial, com apenas duas faixas abertas. A reabertura foi autorizada após a realização de uma inspeção técnica.

Na manhã desta terça (15), outra vistoria será feita no local. Caso as equipes constatem que a estrutura não corre riscos, as demais faixas sentido Rio também serão reabaertas.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), publicou às 21h no Twitter uma postagem informando que uma “equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 e não detectou nenhuma avaria na estrutura (infra e meso). avaliação nos aparelhos de apoio estão indicando danos de pequena monta”.

entenda o ocorrido

Um navio colidiu com a ponte no início da noite desta segunda-feira e provocou a interdição completa da via em ambos os sentidos. O Centro de Operações do Rio afirmou, pelo Twitter, que a ocorrência provocou reflexos nos acessos à ponte, além da Linha Vermelha e da avenida Brasil.

Para facilitar o deslocamento entre os municípios, o governador Cláudio Castro (PL) anunciou no Twitter que a concessionária CCR Barcas “sinalizou que vai manter de forma ininterrupta o serviço ligando as duas cidades”.

A Marinha do Brasil informou que a embarcação de nome São Luiz “teve sua amarra partida e se deslocou do local em que se encontrava fundeada” por conta de condições climáticas extremas. O navio petroleiro, com bandeira das Bahamas, tem peso bruto de 62,7 mil toneladas e mede 244,75 x 42,36 metros. A embarcação foi construída em 2013.

Segundo a Marinha, a destinação da embarcação é objeto de processo judicial. “Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação. Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente”, diz a nota da Marinha.

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro enviou uma equipe de busca e salvamento para o local para coordenar os rebocadores que estavam retirando o navio. Ela será conduzida para atracação no Porto do Rio de Janeiro.

A embarcação estava fundeada na Baía de Guanabara desde 2016, mas “sem oferecer riscos à navegação”. Um inquérito será instaurado para apurar a ocorrência.

O especialista em gerenciamento de risco Gerardo Portela explica que os pilares da ponte possuem um sistema de segurança para evitar o comprometimento da estrutura em casos de colisão. “A ponte Rio-Niterói, nos seus pilares, é provida de proteções. São outros pilares que ficam ao redor do pilar que realmente sustenta a ponte, justamente para minimizar os efeitos desse tipo de colisão, porém a massa do navio é muito grande e não se sabe se houve um dano que possa ter alcançado o próprio pilar.”

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